quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

A ATIVIDADE FÍSICA COMO FATOR DE INFLUÊNCIA NA AUTONOMIA FUNCIONAL DE IDOSOS NO MUNICÍPIO DE QUIXADÁ-CE!




Faculdade Católica Rainha do Sertão
Quixadá-CE



Flares Luiz Braga Ferreira
Faculdade Católica Rainha do Sertão - FCRS - Quixadá - Brasil
Andréa de Freitas Pereira
Faculdade Católica Rainha do Sertão - FCRS - Quixadá - Brasil
Francisco Jecí de Holanda
Faculdade Católica Rainha do Sertão - FCRS - Quixadá - Brasil
Tadeu de Almeida Alves Júnior
Faculdade Católica Rainha do Sertão - FCRS - Quixadá - Brasil
Orientador - alvestadeu@globo.com



RESUMO:
A atividade física pode não representar necessariamente uma “fonte da juventude”, mas estudos científicos têm demonstrado os benefícios da prática regular da atividade física, na prevenção primária e secundária de doenças cardiovasculares, osteomioarticulares, neuromusculares, sócio-afetivas, determinando a melhora da capacidade funcional e laborativa do idoso e até mesmo de se evitar a instalação, progressão ou correção de possíveis disfunções que acabam por incapacitá-lo, ou seja, a prática regular de atividade física retarda o declínio na capacidade funcional associado ao envelhecimento. Objetivou-se investigar se a atividade física influencia beneficamente a autonomia funcional do idoso. Foi utilizada uma pesquisa quantitativo-descritiva, que deu origem a um Questionário Fechado, composto por 07 (sete) questões objetivas, aplicado á idosos no Município de Quixadá-CE. Concluiu-se que a prática regular de atividade física, ao contrário do sedentarismo, é capaz de proporcionar ao idoso as condições de vida ideais para sua plena autonomia funcional e um envelhecimento com qualidade de vida, uma vez que ela proporciona a esse grupo a possibilidade da socialização, da reconquista da sua autoestima, do fortalecimento muscular, da estabilidade postural, do equilíbrio, da flexibilidade, do aumento da força, da prevenção de doenças cardiovasculares, osteomioarticulares e até mesmo de reverter ou retardar o declínio da atividade motora, provocado pelo envelhecimento.

Palavras-chave: Idoso, Sedentarismo, Atividade Física, Envelhecimento, Capacidade Funcional.

1 INTRODUÇÃO
No contexto histórico atual, observa-se um aumento considerável e crescente da população idosa, que envolve diversas variáveis influenciando, significativamente, na ascensão da expectativa de vida.
Outro aspecto relevante é o incentivo à prática de atividades físicas como forma de prevenir e controlar as doenças crônico-degenerativas que geralmente se apresentam com mais frequência na terceira idade.
Na contemporaneidade o sedentarismo é um fator preocupante, que atinge diferentes faixas etárias, em todas as camadas sociais, abrangendo significativamente a população idosa. Os idosos sedentários têm flexibilidade e movimentos limitados, o que provoca a diminuição da sua autonomia. Paffenbarger, citado por Mazo (2004, p. 109), afirma que a pessoa é sedentária:

[...] desde que tenha um estilo de vida com um mínimo de atividades físicas equivalentes a um gasto energético (trabalho + lazer + atividades domésticas + locomoção) inferior a 500 quilocalorias por semana (kcal/sem). A pessoa que gasta entre 501 e 1999 kcal/sem é moderadamente ativa e a que gasta acima de 2000 kcal/sem, é considerada ativa.
Assim, entende-se que o sedentarismo ocorre quando o indivíduo gasta poucas calorias diárias com atividades físicas, ou seja, quando não pratica nenhum tipo de atividade, seja cotidiana (caminhar para o trabalho, limpar a casa, realizar tarefas profissionais que demandam esforço físico, etc.) ou esportiva.
A atividade física pode não representar necessariamente uma “fonte da juventude”, porém alguns estudos científicos comprovam que a atividade física regular retarda o declínio na capacidade funcional associado ao envelhecimento, pois a participação nos exercícios consegue reverter a perda de função independente de quando uma pessoa torna-se fisicamente ativa. (REVISTA JOPEF BRASIL, 2013).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define “envelhecimento ativo” como sendo a participação contínua nas questões sociais, econômicas, culturais, espirituais e civis, e não somente a capacidade de estar fisicamente ativo ou fazer parte da força de trabalho. Já a “autonomia funcional” diz respeito a manutenção das funções corporais, que os idosos apresentam para decidir e atuar em suas vidas, sem problemas e de forma independente, na realização de suas atividades diárias, tais como: andar, sentar, vestir-se, subir escadas, agachar, etc, e, classifica cronologicamente como idoso, pessoas com mais com mais de 60 anos em países em desenvolvimento (Brasil) e com mais de 65 anos, em países desenvolvidos. (BRASIL, 2005).
A Lei Federal brasileira Nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso, em seu Artigo 1º, considera idoso as pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. Para a Associação Brasileira de Geriatria, que lida com a prevenção e o tratamento de doenças e da incapacidade em idosos, a pessoa só é considerada de terceira idade após os 75 anos.
Segundo as estatísticas anuais da Organização Mundial da Saúde (OMS), a expectativa de vida no mundo aumentou em média seis anos, entre 1990 e 2012 e comprovam que no Brasil, a expectativa de vida é de 68 anos para homens e de 75 anos para mulheres, enquanto a média mundial de expectativa de vida para mulheres é de quatro (04) anos a mais que os homens. (2014). De acordo com o último CENSO feito pelo IBGE, existiam em nosso país 22 milhões de idosos, estimando-se que em 2022, serão 35 milhões (BRASIL, 2010). (BRASIL, 2010). Dentre os dados de uma pesquisa feita recentemente pelo Ministério da Saúde brasileiro, está o de que atualmente quarenta e seis por cento (46%) da população atual brasileira é considerada “sedentária”, gerando uma preocupação com o envelhecimento e mais precisamente com as condições funcionais do idoso, o que não é um fenômeno da sociedade contemporânea já que algumas teorias biológicas e sociais no passado, tentaram conhecer o fenômeno do envelhecimento e a forma de se chegar à esta fase da vida com a autonomia e independência preservadas. (BRASIL, 2014).
O idoso, historicamente é visto como um ser humano com sua capacidade funcional reduzida (LETIERI, 2014)  e atualmente, diversas pesquisas têm sido propostas para explicar o processo do envelhecimento, que tem como uma das consequências o aumento gradual de nossas limitações, em função da degeneração orgânica e fisiológica que acomete todos os indivíduos que envelhecem e nesse contexto surge a atividade física como aliada na conquista de um envelhecer com mais saúde e melhor qualidade de vida. (PONT GEIS, 2003).
A atividade física, por definição, pode ser considerada qualquer movimento corporal produzido pela musculatura esquelética que resulte em aumento do gasto energético maior que os níveis de repouso, tais como andar, caminhar, lavar roupa, subir escadas, entre outras. Entretanto, para que os benefícios à saúde sejam alcançados há necessidade que essa atividade seja realizada de forma sistemática, regular, gerando estímulo suficiente para melhora do condicionamento cardiovascular. (MCARDLE, KATCH e KATCH, 2011).
Os benefícios desencadeados pela atividade física são amplamente difundidos e conhecidos, bem como os efeitos maléficos do sedentarismo, que é considerado um fator de risco independente para o desencadeamento de doenças cardiovasculares. Estudo clássico realizado por Myers et al. (2002), demonstrou que indivíduos com maior tolerância ao esforço, apresentam menor risco de morte, mesmo na presença de fatores de risco como hipertensão, diabetes mellitus e colesterol elevado, quando comparados com os pacientes com menor capacidade funcional. Mais interessante foi à demonstração de que a tolerância ao esforço foi o mais forte indicador para o risco de morte tanto em indivíduos saudáveis quanto com doença coronariana. (MATOS e MENEGHELO, 2010).
Apesar de todo esse apelo, o número de indivíduos engajados na prática de exercícios físicos é relativamente pequeno. Dados da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (VIGITEL, 2009) demonstram que, apesar dessa prevalência ter aumentado nos últimos anos, o número de indivíduos ativos fisicamente é relativamente pequeno, variando entre 12,1% da população (São Paulo) a 21,5% (Palmas). Em todas as cidades avaliadas, a população masculina esteve mais envolvida que a população feminina quanto à prática de exercícios. Infelizmente, nossa população tem se tornado cada vez mais sedentária e o crescimento da obesidade tem se dado de forma epidêmica. Em São Paulo, o sedentarismo é mais prevalente que o fumo (38%), a hipertensão arterial (22%) e a própria obesidade (18%).  
                  
2 OBJETIVO GERAL

Analisar a relação entre a atividade física e a manutenção da autonomia funcional do idoso.

2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

ü  Investigar a contribuição da atividade física como fator de interferência no processo de envelhecimento ativo/saudável e de que forma essa prática regular contribui para a manutenção da autonomia funcional do idoso;
ü  Demonstrar a contribuição da atividade física na prevenção e controle de doenças que comprometem a autonomia funcional do idoso, através da atividade física e aferição glicêmica e da pressão arterial.

3 METODOLOGIA
Trata-se de uma “Pesquisa Quantitativo-Descritiva”, a respeito da qualidade de vida dos idosos, homens e mulheres, no município de Quixadá-CE, por meio de um Questionário Fechado, composto de 07 (sete) questões objetivas, aplicado aos participantes selecionados aleatoriamente nos espaços públicos e privados do município. Foi aplicado aos participantes voluntariamente, um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), conforme Resolução Nº 466, datada de 12/12/2012, do Conselho Nacional de Saúde.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

GRÁFICO 1 - Dos 40 idosos entrevistados na cidade de Quixadá-CE, 17 são Sedentários, 05 são Pouco Ativos e 18, são Ativos.


GRÁFICO 2 - Dos 17 idosos sedentários, 14 possuem Diabetes, Hipertensão, Problemas Cardíacos ou Depressão e apenas 03, não têm nenhuma dessas patologias. 


 GRÁFICO 3 - Dos 23 idosos Ativos ou Pouco Ativos, 14 possuem Diabetes, Hipertensão, Problemas Cardíacos ou Depressão e apenas 09, não têm nenhuma dessas patologias.
           
O envelhecimento é um processo natural inerente a todo ser humano. Porém, para algumas pessoas, esse fenômeno ocorre gradativamente, devido às mudanças que variam de indivíduo para indivíduo, de acordo com as suas particularidades.
A força é um fator importante para preservação das capacidades funcionais do longevo. A perda de massa muscular (fragilidade muscular) com o tempo pode avançar de tal forma a ponto do idoso não conseguir mais realizar tarefas domésticas como: vestir-se, sentar e levantar, jogar o lixo fora, entre outras menos complexas.
Pont Geis (2003), afirma que com o passar dos anos acontece uma diminuição da contração e uma atrofia das fibras que compõem os músculos esqueléticos. Há então uma perda de massa muscular, comprometendo o quesito força.
E em virtude desta atrofia das fibras musculares e da perda de unidades motoras, “ocorre, uma redução da ordem de 40 a 50% da massa muscular em pessoas com idade entre 25 e 80 anos de idade, constituindo a causa primária de força reduzida até mesmo entre homens e mulheres sadios e fisicamente ativos”. (MCARDLE; KATCH e KATCH, 2003, p. 903).
Assim sendo, para aumentar a capacidade contrátil dos músculos e com isso aumentar a força e massa muscular “são indicados os exercícios resistidos, devido ao aprimoramento da capacidade de recrutamento de unidades motoras para contração simultânea que aumentam a força muscular". (GHORAYEB; BARROS, 1999, p. 41).
Como uma maior perda de fibras musculares ocorre por volta de 60 anos deidade, torna-se importante desenvolver um treinamento com resistência moderada desde cedo. ”Esta é uma forma segura de aumentar a síntese e a retenção de proteínas tornando mais lenta, a perda de massa e força musculares, episódios próprios e normais do envelhecimento”. (MCARDLE; KATCH e KATCH, 2003, p.903).
Através deste estudo, pode-se verificar que dos 40 (quarenta) idosos entrevistados, 25 (vinte e cinco) eram homens e 15 (quinze), eram mulheres, com idade média entre 60 (sessenta) e 93 (noventa e três) anos, sendo que desse total, apenas 03 (três) idosos começaram a praticar regularmente atividades físicas, sem prescrição médica e antes de contraírem qualquer tipo de patologia, os demais, 37 (trinta e sete) só passaram a se exercitar depois que adoeceram e tiveram indicação médica.

“Ninguém envelhece apenas por viver certo número de anos. As pessoas envelhecem por abandonarem seus ideais. Os anos fazem rugas na pele. Desistir do entusiasmo, porém, faz rugas na alma”. (Radha Soami).

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em síntese fica evidente que embora o envelhecimento seja um fato natural, progressivo e previsível, a prática regular de atividade física ao contrário do sedentarismo, surge como um elemento capaz de proporcionar ao idoso as condições de vida ideais para sua plena autonomia funcional e um envelhecimento com qualidade de vida visto que envolve componentes associados ao estado físico, psicológico e social, seja nos aspectos de prevenção e redução dos riscos de doença, como também pela maior disposição para a realização das atividades da vida diária, se apresentando como um caráter de intervenção na busca do estímulo pessoal para a melhoria da própria superação, visando á possibilidade de uma vida fisicamente ativa com efeitos positivos sobre o que o indivíduo sente sua autoavaliação e sua autoestima, tornando-o autônomo perante a sociedade.
Assim, um envelhecimento saudável está diretamente ligado à manutenção da autonomia e independência, que constituem bons indicadores de saúde, principalmente para a população de mais idade.

6 REFERÊNCIAS

BRASIL, Organização Pan-Americana de Saúde. Envelhecimento ativo: uma política de saúde. Brasília-DF, 2005.
FLOYD, R.T. Manual de Cinesiologia Estrutural. 16 ed. Baruerí, SP: Manole, 2011.
Lei Federal Nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 (Estatuto do Idoso). Presidência da República. Brasília, 2003.
LETIERI, Rubens Vinícius et al. Efeito do Exercício de Força e Funcional na Autonomia de Idosos de um Grupo de Convivência - Um Estudo Comparativo. Revista Acta Brasileira do Movimento Humano - Vol.4, n.4, p.1-16 - Jul/set., 2014 - ISSN 2238-2259.
MATOS, Luciana Diniz Nagem Janot de; MENEGHELO, Romeu Sérgio. Cardiologia Knobel - A importância da atividade física em sua vida diária. 2010.
McARDLE, William D., KATCH, Frank I., KATCH, Victor L. Fisiologia do Exercício - Nutrição, Energia e Desempenho Humano. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan LTDA, 2011.
Nutrição, Energia e Desempenho Humano. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan LTDA, 2011.
Resolução Nº 466, datada de 12/12/2012, do Conselho Nacional de Saúde.
Revista Científica JOPEF Brasil - Vol. 16, Nº 2 - Ano 11 – 2013.
Revista E.F nº 39, do Conselho Federal de Educação Física (CONFEF) - Março de 2011.
SILVA, Emanuela Conceição Azevedo et al. Atividade Física e Capacidade Funcional: Relação necessária para um envelhecimento saudável. Artigo Científico da Universidade Gama Filho (UGF) do Rio de Janeiro, 2012.

ANEXO I



Faculdade Católica Rainha do Sertão
Quixadá-CE


QUESTIONÁRIO


OBJETIVO: Subsidiar a fundamentação do nosso Artigo Científico, cujo Tema é: “A ATIVIDADE FÍSICA COMO FATOR DE INFLUÊNCIA NA AUTONOMIA FUNCIONAL DOS IDOSOS NO MUNICÍPIO DE QUIXADÁ-CE”, que  pretendemos apresentar para a conclusão da Disciplina de Práticas Pedagógicas V, no Curso de Licenciatura em Educação Física, da Faculdade Católica Rainha do Sertão (FCRS), do município de Quixadá-CE.

Nome: ______________________________________________________
Idade: _______________anos
Sexo: ________________.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica cronologicamente como “IDOSA”, pessoas com mais de 60 anos de idade em países em desenvolvimento (Brasil) e com mais de 65 anos, em países desenvolvidos.
A Lei Federal brasileira nº 10.741, de 01/10/2003 (Estatuto do Idoso), em seu Artigo 1º, considera “IDOSO”, as pessoas com idade igual ou superior a 60 anos.
Já para a Geriatria (ramo da Medicina), a pessoa só é considerada de “TERCEIRA IDADE”, após os 75 anos.
Estudos científicos comprovam que é a garantia da mobilidade que promove a autonomia e leva á independência.


1) O (a) senhor (a) possui de algum tipo de patologia e/ou doenças? Se sim, qual? 
(    ) Sim;
(    ) Diabetes; (    ) Hipertensão arterial; (    ) Problemas cardíacos; (    ) Depressão;
(    ) Outros;
(    ) Não.
 
2) O (a) senhor (a) toma algum tipo de remédio controlado? 
(    ) Sim;
(    ) Não.


3) O (a) senhor (a) já foi submetido (a) a algum tipo de intervenção cirúrgica? Se sim, qual? 
(    ) Sim...............______________________________________;
(    ) Não.

4) O (a) senhor (a) tem alguma dificuldade/impedimento físico-motor que lhe impeça de realizar suas atividades diárias?
(    ) Sim;
(    ) Não.

5) Com que frequência o (a) senhor (a) se exercita semanalmente?
(    ) Duas vezes;
(    ) Três vezes;
(    ) Diariamente;
(    ) Não me exercito.

6) O (a) senhor (a) se considera uma pessoa:
(    ) Sedentária;
(    ) Pouco ativa;
(    ) Ativa;
(    ) Muito ativa (atleta).

7) O (a) senhor (a) tem consciência dos benefícios que a prática regular atividade física, pode trazer para a manutenção geral de sua saúde?
(    ) Sim;
(    ) Não;
(    ) Não me interessa.
“Ninguém envelhece apenas por viver certo número de anos. As pessoas envelhecem por abandonarem seus ideais. Os anos fazem rugas na pele. Desistir do entusiasmo, porém, faz rugas na alma”. (Radha Soami).

Obrigado!

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