sexta-feira, 3 de março de 2017

DIETA HIPERPROTEICA..............CUIDADO!


A dieta hiperproteica é aquela onde há um maior consumo de proteínas e gorduras, aliado a uma baixa ingestão diária de carboidratos. Também conhecida como dieta da proteína”, a dieta hiperproteica prioriza carnes, laticínios e verduras e, praticamente exclui do cardápio os carboidratos (massas, pães, doces e a maioria das frutas). Essa dieta é caracterizada pela presença de proteínas em todas as refeições, incluindo lanchinhos extras (intermediários), com maior concentração de proteína e menor concentração de carboidratos. Já a dieta tradicional contém todos esses grupos de maneira equilibrada. Por conta disso, nenhuma dieta restritiva deve ser feita com corte total de carboidrato ou outro grupo alimentar, para que não acarrete em riscos para a saúde.
Triglicerídeos são gorduras que constituem a forma de armazenamento energético mais importante no organismo, e precisam ser transportados dos locais de origem (fígado, sua fonte endógena, e intestino, sua fonte exógena) por meio de lipoproteínas. Uma dieta desbalanceada, com alto teor de proteínas, gorduras ou mesmo carboidratos (que formam triglicerídeos ao ser sintetizado no fígado), irá aumentar os níveis de triglicerídeos no sangue, favorecendo o aparecimento de doenças coronarianas e aterosclerose.
Caso a
gordura ingerida seja saturada (de origem animal) a dieta pode alterar os níveis de colesterol sanguíneo (LDL). Além disso, se feita por períodos prolongados, o indivíduo termina apresentando cansaço físico e mental, dores de cabeça, mau hálito, falta de concentração, irritabilidade, confusão mental e até desmaios, além de um desejo por doce para suprir a carência a nível cerebral, já que o carboidrato é a fonte de energia utilizada para o bom funcionamento do cérebro.
Além disso, a dieta da proteína não é indicada para qualquer pessoa. Quem tem problema renal, por exemplo, precisa ter maior cuidado com o excesso de proteína. Como os rins eliminam os produtos do metabolismo da proteína (como a ureia, a amônia, os resíduos nitrogenados), seu consumo elevado pode sobrecarregar o órgão, fazendo com que a função renal seja prejudicada progressivamente. Também pode haver sobrecarga do fígado, por ser o órgão responsável pela metabolização de aminoácidos.



 

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